Sejam bem-vindo a mais uma Resenha!!!
Dando continuidade às resenhas da série Alfa & Ômega (primeiro volume com resenha AQUI), trouxemos o livro dois, Domínio dos Lobos.
Essa é uma das minhas série preferidas, porquê eu simplesmente acho perfeita construção do relacionamento entre a Anna e o Charles!
Por enquanto, há três livros lançados aqui no Brasil e que espero que a editora lance os outros dois!!!
Bora então, conhecer um pouco mais sobre esses MARAVILOBOS?!
TÍTULO:
O Domínio do Lobo
TÍTULO
ORIGINAL: Hunting
Ground
SÉRIE:
Alfa & Ômega
AUTOR(A):
Patrica Briggs
EDITORA:
Novo Século
PÁGINAS:
264
ANO:
2013
SAIBA MAIS: SKOOB
SINOPSE: A
humanidade estaria pronta para conviver com lobisomens? Depois de se
transformar em lobisomem, Anna Latham não fazia ideia do quanto sua
vida se tornaria complicada… e perigosa, já que acabaria se
tornando a companheira de Charles Cornick, o filho do líder de todos
os lobisomens da América do Norte, Bran.
Anna
e Charles são convocados para uma importante reunião, que pode
mudar o destino de sua espécie. Bran acredita que é chegada a hora
de os lobisomens do mundo revelarem sua existência à humanidade.
Porém, o mais temido lobisomem Alfa da Europa se coloca radicalmente
contra o plano, e ele parece não ser o único a ter esta opinião.
Quando Anna é atacada por vampiros, num tipo de ofensiva mágica que
apenas um lobisomem poderia executar, ela e Charles resolvem combinar
seus poderes para descobrirem quem estaria por trás disso tudo…
ainda que isso lhes custe suas vidas.
RESENHA:E
chegamos ao segundo volume da série!!! Onde encontramos Anna e
Charles, em apenas algumas semanas depois dos acontecimentos do
primeiro livro, entrando numa nova história e, com toda certeza,
beeem interessante.
Dessa
vez, a ameaça vem de praticamente todos os lados, quando Bran –
pai de Charles e Marrok dos lobos da América do Norte – decide que
o
mundo precisa saber sobre a existência dos lobisomens. Muitos o
apoiam e muitos descordam completamente dele e isso, mais o fato dele
ser um lobo poderoso, causa essas muitas controversas.
Bem,
até quase
o final do livro, é o que pensamos. Que todos os acontecimentos
giram em torno da conferência arranjada para acertarem os acordos
dessa revelação e o próprio acordo e as consequências que
acarretam para os lobos do mundo todo.
Dessa
vez, temos outras criaturas envolvidas na trama, como vampiros e Faes
– que se destacam um pouco mais que outras criaturas – e trolls.
Além, de um das maiores lenda de lobisomens da Europa, La Bête du
Gévaudan (ou A Besta de Gévaudan), como um lobo existente nos
tempos atuais – os lobos são imortais, até que os matem – e
também, uma introdução muito bem trabalhada do Rei Arthur.
Então
você pergunta: Como, no universo, essas duas coisas tão distintas
se encaixam nessa trama?!
E
eu respondo: A Patricia soube manipular a história inteira, de
maneira que você não vê as coisas se encaixando até que aconteça,
foi fenomenal!
Assim
como ela colocou as lendas dos nativos norte-americanos no primeiro
livro, temos aqui A Besta de Gévaudan (que se trata de
acontecimentos do século XVIII em Gévaudan, na França) e a
Patricia trabalhou em cima dessa “lenda”, criando um lobisomem
temido por quase
todos.
E
então temos O Rei Arthur, que parece não fazer sentindo nenhum
aqui, mas também foi muito bem intrincado na trama.
O
fato de termos um universo que abrange criaturas além de lobisomens
– mesmo que a série seja o foco – permite que as coisas sejam
moldadas e adaptadas perfeitamente para a história. Claro, nesse
caso, a Patricia sabe trabalhar com o material que tem em mãos,
mesmo
que o começo tenha sido um pouquinho
parado, logo engajamos nos mistérios que envolvem os acontecimentos
e já estamos pensando em quem é o responsável e os motivos – ao
lado das personagens “do bem”.
Temos
alguns resquícios dos traumas de Anna sendo abordados nesse livro
também, mas que pendem para um lado… um pouco diferente dessa vez.
Charles está compelido a fazer qualquer coisa por sua companheira e
o irmão lobo dele também, principalmente se é para que Anna o
toque sem medo ou ele a toque sem que a assuste.
Somos
apresentados a muitos outros lobos também, tanto bons quanto maus e
vamos descobrindo isso apenas a medida que a história vai se
desenrolando. Há bastante magia envolvida aqui também, já que
todos os seres fantásticos (lobisomens, vampiros, trolls
e claro, as Faes)
possuem seu próprio tipo de magia – além das próprias bruxas.
Gostei
bastante do desenvolvimento entre a Anna e Charles, de maneira que as
personagens são mais aprofundadas e um pouco mais trabalhadas. No
entanto, não há tantos momentos quanto eu acho que a Patricia
poderia ter incluído na trama, em relação aos dois.
A
escrita continua fluída, mas poderia haver um pouco mais de diálogos
também. Há bastante explicação da trama em si e também sobre as
personagens, nos dando uma boa clareza de como se sentem ou o que
estão pensando e nesse caso, é um ponto positivo, pois não deixa
dúvidas quanto a personalidade – mesmo que a mesma não revele,
exatamente, quem é o arquiteto de todos os planos maquiavélicos da
trama…
Essa
dúvida permanece até o momento em que é revelado… ou um
pouquinho antes hahahaha
Quanto
a edição, há alguns errinhos de gramática aqui e ali, em geral
faltando apenas alguns “ques” para juntar as frases, mas não é
algo que atrapalha a leitura, é apenas algo que você vai perceber.
Na parte de diagramação, está superagradável, com bom espaçamento
e fonte em tamanho apropriado.
E
a capa – essa lindeza como a anterior e próxima – com
essa neve brilhante e pelos nas orelhas (muito conveniente
hahahahahha) e na parte de trás, ficou uma… lindeza! Realmente
gosto bastante das capas que a Novo Século criou para a
série/trilogia.
MINHA OPINIÃO: No
começo eu fiquei com medo que o livro não ficasse próximo do
primeiro. Que não suprisse minhas expectativas, mas superou,
principalmente quando a história se revela como um todo.
Em
particular, achei que faltou mostrar um pouco mais da interação
entre a Anna e Charles, apesar dos momentos deles serem ótimos.
Gosto quando o irmão lobo fala com a Anna e até mesmo quando é o
próprio Charles, e isso poderia ter sido acrescido com um pouco mais
de diálogos (não se trata daquela relação onde o casal não
conversa, é mais na história como um todo, pois ela não apresenta
tantos diálogos assim).
Porém,
isso é substituído com a incrível trama com que a Patricia nos
presenteia. Sinceramente, achei o máximo ela ter mesclado a história
da La
Bête du Gévaudan e
a lenda d'O Rei Arthur. A maneira sútil como vamos descobrindo, nos
mostra que ela soube realmente trabalhar com esses elementos, de
maneira que não se tornou algo forçado demais. Como eu disse, ela
tem um bom material com esse universo e sabe como manipular para
entregar uma boa história.
Posso
dizer que essa é uma das minhas séries/trilogias favoritas – sou
suspeita para falar, já que envolvem lobos e outros seres
fantásticos hahahaha
Gosto
muito da relação entre a Anna e o Charles. Pode ser subentendido de
maneira errada o lance de Alfa e Ômega, como já li em algumas
resenhas que levaram para o lado de submissão (como a relação
entre um dominante e submisso) e isso me entristece um pouco, pois é
o completo oposto… ambos os personagens são esse oposto de forças,
não quer dizer que um manda e outro obedece. E a Patricia nos mostra
muito bem isso nas ações da Anna, que apesar de parecer covarde em
alguns momentos é uma personagem determinada e subestimada demais.
Ela tem tanta força quanto Charles, porém seu lobo aplica isso de
maneira diferente.
E
isso foi um ponto muito bem tratado no livro.
Acho
que a Anna é uma das minhas personagens femininas favoritas, pois ao
mesmo tempo em que tem espaço para ter os próprios pensamentos, ela
sabe e considera os pensamentos do Charles também. Não há todo
aquele mimimi super massante de personagens querendo se
provar, pois querem fazer as coisas de maneira mega independentes ao
ponto de se tornarem chatas, mesquinhas e irritantes.
E
a mesma coisa acontece com o Charles. Ele é um Alfa, nesse caso faz
com que ele seja dominante, por causa da presença que ele exerce nas
pessoas a sua volta e é superprotetor, mas, ao mesmo tempo, sabe que
a Anna precisa do espaço dela, tanto para ser quem ela é quanto
para se adaptar a nova perspectiva de vida (com relação ao que era
na antiga alcateia). Ele conhece o potencial da Anna e nunca coloca
isso em dúvida, nem ele e
nem o irmão lobo.
Isso
abre espaço para que a história não gire, de maneira insuportável,
apenas ao redor da relação deles. Deixa com que se torne tão
natural quanto possa ser e isso é bonito!
E
me deixa muito feliz!!! <3
E então, já leram Lobos Não Choram ou O Domínio do Lobo??? Deixa seu comentário e nos conte o que achou.
E se ainda não leu, comenta também o que achou da resenha e se ficou com vontade de conhecer essa série.
Até a próxima Resenha!
Carinhosamente,
Equipe EL&E
Oie Bia!!
ResponderExcluirJá li a trilogia e também adoro a mistura de lendas que a autora usa. Essa série me ganhou pelas capas, são liiindas! Mas acho a história um pouco fraca, porque trabalha pouco o romance. Pra mim, faltou muita cena entre os protagonistas pra fundamentar um amor tão forte.
De qualquer maneira, não me lembro muito da história em si, pq li faz um tempo e a leitura não me marcou. Mas, me lembro de ficar fascinada com as Faes..criaturas curiosas!!!
Um beijo
Oii Bia (isso é tão maneiro ahahah)!
ExcluirConcordo com você, em tudo. Apesar do casal dessa série ser o meu favorito dentre todas as séries que já (acho que deu pra notar, nee?! hahahhah), também achei que faltou cenas românticas, nesse ponto a autora pecou.
Rei Arthur e A Besta de Gévaudan, na mesma história? Foi sensacional!!!
Esse eu não li a taaaanto tempo quando o primeiro hahahhaha
Bjus