17/04/2017

[Resenha] Guerra Civil, de Stuart Moore

Hello, people!!!

Sejam bem-vindos a mais uma Resenha!

Hoje vamos resenhar um livro, do qual já falamos sobre o filme (AQUI). Isso mesmo, Guerra Civil - melhor filme EVER de 2016 e da MARVEL até o momento hihihi.


O livro é uma adaptação direta das graphics novel e é possível sentir a "vibe" de HQ enquanto lemos - para o lado positivo e negativo.

Enfim, chega de papo e vamos a parte técnica e a resenha!
TÍTULO: Guerra Civil
TÍTULO ORIGINAL: Civil War
AUTOR(A): Stuart Moore
EDITORA: Novo Século
PÁGINAS: 391
ANO: 2014
SAIBA MAIS: SKOOB

SINOPSE: A épica história que provoca a separação do Universo Marvel! Homem de Ferro e Capitão América: dois membros essenciais para os Vingadores, a maior equipe de super-heróis do mundo. Quando uma trágica batalha deixa um buraco na cidade de Stamford, matando centenas de pessoas, o governo americano exige que todos os super-heróis revelem sua identidade e registrem seus poderes. Para Tony Stark, o Homem de Ferro, é um passo lamentável, porém necessário, o que o leva a apoiar a lei. Para o Capitão América, é uma intolerável agressão à liberdade cívica. Assim começa a Guerra Civil.




RESENHA: Antes de qualquer comentário, quero deixar registrado aqui que, eu, Bia, sou TeamCap. E isso se fortificou ainda mais depois de ler Guerra Civil.

Basicamente, o livro – para quem não sabe, é baseado nas graphic novel de mesmo nome, é um dos arcos do Capitão América – vai mostra a separação entre vários super-heróis depois de uma crise de consciência do Tony Stark, ao presenciar a destruição de uma escola e ao ouvir as lamurias da mãe de um dos garotos mortos.
Até aí, okay! Todos os Vingadores se sentiram culpados com o ocorrido.
É quando surge a Lei de Registro dos Super-Heróis, imposta pelo governo norte-americano, onde todos os super-heróis devem revelar sua verdadeira identidade. E assim, se tornam “legais” perante o governo e mais “confiáveis” para a massa civil.

A grande cabeça por trás disso é Tony Stark enquanto trabalha ao lado de Reed Richards na construção de uma prisão adequada para aqueles que se negarem a assinar o Registro, esses acabam se tornando Rebeldes e então se tem início à Guerra Civil.
Steve Rogers, Capitão América, é inteiramente contra. A Lei do Registro vai contra todos os ideais pelo qual ele lutou desde a Segunda Grande Guerra e vai contra sua própria natureza também, sua personalidade.

Ambos se tornam os “líderes” de cada lado, enquanto Tony vê apenas uma face do que a Lei do Registro mostra, aquelo onde os super-heróis terão de se reter às suas ordens, mascarada por benefícios como qualquer outro cidadão.
Para Steve, é a liberdade sendo trancada atrás de uma faxada.

São dois extremos, colocados frente a frente para duelarem. De um lado, a liberdade e ir e vir de cada cidadão, incluindo super-heróis. Do outro, a “segurança” civil. Há seus prós e contras em ambas as partes e isso não é discutível, tem que ser encarado, mesmo que você seja TeamCap ou TeamIron.

A maior parte do livro é pelo ponto do Tony, narrado em terceira pessoa, mas mostrando ambos os lados… em sua maioria, do Tony.
Vemos todas as jogadas feitas e os extremos que ambos os lados estão dispostos a encarar para ter seu ponto provado. Há traições e revelações, também em ambos os lados, mostrando que alguns personagens não são inteiramente como pensávamos serem.

A leitura é rápida em alguns momentos e em outros ela impaca um pouco. Não temos uma descrição detalhada de cenários ou locações, é tudo muito rápido nesse ponto, o autor foca sua atenção para a situação criada.

É bom e ruim, algumas pessoas estão tendo contado pela primeira vez com os personagens a partir desse livro e isso pode deixá-las um pouco perdidas ou desinteressadas.
Para mim, o ponto mais forte do livro é o final, literalmente as últimas linhas.

Quanto a edição da Novo Século… qualidade, essa é a palavra certa para descrever o livro como um todo – e eu estou falando apenas da brochura.

Bucky sempre vai aparecer nas fotos!!!
MINHA IMPRESSÃO: Acreditei que eu fosse gostar mais do livro. Da história de Guerra Civil no formato de livro, mas me enganei… não foi tudo o que eu pensava.
Eu gosto da história, desse arco do Capitão América, porém não me surpreendeu na escrita. Em alguns momentos eu tive a impressão de que o Stuart era TeamIron, pois existe muito mais conteúdo e, um pouco mais minucioso, do que quando ele escreve o lado do Capitão.

É completamente compreensível o fato dele não se ater aos cenários e demais descrições, ambientações, existem muitos personagens que o autor deve manipular ao decorrer da história, várias situações limite e importantes para o desfecho, então relevei o fato da leitura ser rápida nesse sentido ou então teríamos um livro de 500 páginas.

Isso pode parecer falta de tato do autor, mas encarei para o lado positivo. O que nos leva para o lado negativo, que é quando o autor parece dar mais atenção ao Tony, fortificando ainda mais as características que o deixaram “famoso”.
Foi algo totalmente desnecessário para o enredo e me fez ver ele com outros olhos. Além de ser as partes mais massantes.
Esse ponto se mostra mais forte em Steve no final, que foi quando Stuart incrustou a personalidade dele dentro da história, da maneira como conhecemos o Capitão América e também Steve Rogers.

E é justamente por isso que sou TeamCap. Não pelo personagem, mas pelo conceito que ele traz em Guerra Civil – ele nem é meu personagem favorito da Marvel.

Não é o melhor livro para quem está tendo um primeiro contato com a Marvel, apesar de ser um bom livro (regular), pois não somos “apresentados” aos personagens. Existe muita história antes desse arco, a grande maioria já está “consolidado” nesse universo e Stuart não os trata como personagens novos, que precisam ser apresentados.
E são muitos personagens!
Para quem já é fan dos quadrinhos, vai ser uma leitura tranquila!

P.S.: Se você assistiu ao filme e ainda não leu o livro (ou as HQs) ou se você leu qualquer um dos dois e não viu o filme ainda, jogue fora todas as suas expectativas fora. É um aviso amigável, para depois você não se decepcionar.
O livro é bom! O filme também (mentira, achei melhor hahaha), mas não espere ver o que leu ou ler o que assistiu. Existe todo o conceito do que foi a Guerra Civil nos quadrinhos, em ambos, mas em cenários diferente e com personagens diferente.


E então, você é TeamCap ou TeamIron??? Deixe nos comentário seu Team e o que achou do livro (ou quadrinhos ou filme)!!!

Até a próxima resenha!

Carinhosamente,
Equipe EL&E

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