05/09/2016

Resenha: Amante da Fantasia - Sherrilyn Kenyon

Olá, Pessoal!


Em busca de expandir meu repertório de livros com mitologia grega e cenas quentes, achei esse livro. Não conhecia a autora até a ferramenta da Amazon que busca livros semelhantes aos que andei olhando me apontasse esse. Se você também está procurando ampliar seus horizontes com livros quentes e cheios de mitologia, venha conhecer o Amante da Fantasia de Sherrilyn Kenyon.




TÍTULO: Amante da Fantasia
TÍTULO ORIGINAL: Fantasy Lover
SÉRIE: Dark Hunter – Volume 1
AUTOR(A): Sherrilyn Kenyon
EDITORA: Novo Século
PÁGINAS: 334
SAIBA MAIS: Skoob






SINOPSE:
Ficar preso em um quarto com uma mulher é algo formidável. Ficar preso em centenas de quartos durante mais de dois mil anos não é. E ser amaldiçoado dentro de um livro como um escravo sexual pela eternidade pode arruinar até mesmo o dia de um guerreiro espartano. Como escravo sexual, eu sabia tudo a respeito das mulheres.
Como tocá-las, como saboreá-las e, principalmente, como satisfazê-las. Porém, quando fui evocado para realizar as fantasias sexuais de Grace Alexander, encontrei a primeira mulher na história que me enxergou como um homem com um passado atormentado. Só ela se importou em me tirar do quarto, levando-me para o mundo. Ela me ensinou a amar outra vez.
Mas eu não nasci para conhecer o amor. Fui condenado a uma solidão eterna. Como general, eu tinha aceitado minha sentença havia muito tempo. Porém, agora encontrei Grace... a única coisa sem a qual meu coração ferido não é capaz de sobreviver. Com certeza, o amor pode curar todas as feridas, mas poderá também romper uma maldição de dois mil anos?
Julian da Macedônia
Fonte: Skoob

Okay, segurem o folego e vamos começar!

Julian em desenho (uma palinha!!)
Com certeza o livro tem uma ideia boa e bastante original (pelo menos foi a primeira vez que eu li um livro sobre um filho de Afrodite que não está só preocupado com sua beleza). E é bem criativa no início. Porém, ao longo da história você vai descobrir que há algumas pontas soltas e que tem algumas coisas que não foram bem trabalhadas. Claro que não é um pecado tão grande pois não condena o enredo, apenas, para leitores mais chatinhos como eu, incomoda.
O texto é sempre muito fluido - nesse quesito a autora não pecou em nada. Não é um livro maçante. É bem rápido de ler justamente por não ter uma escrita complexa ou frases compridas, cheias de virgulas e explicações desnecessárias. Inclusive, há muitos momentos que eu tive que parar de ler e procurar mais informações sobre a mitologia grega (sim, descobri vários fatos novos). Esse é outro quesito que a autora fez um ótimo trabalho, pois mostrou muitas informações e não somente fatos jogados sem conhecimento histórico.
Agora, vamos falar de um ponto polêmico: as personagens. Eu sinceramente não amei a mocinha, Grace Alexander, e acho que autora pecou na hora de torna-la crível por dois motivos: primeiro a escolha da profissão dela: uma sexóloga que tinha problemas sérios com sexo (okay, me julgue. Não é porque você é uma sexóloga que é super segura e decidida com a sua sexualidade) e segundo, ela acaba sendo um clichê dessas mocinhas de filmes da sessão da tarde. Não é complexa, possui “traumas” que muitas vezes ela mesmo encara como pequenos e bobos, além de ser o típico personagem que demora o livro inteiro para tomar uma decisão. Julian da Macedônia, por outro lado, acabou sendo bem mais construído e trabalhado durante o enredo, o que acabou salvando a trama de não ter partes maçantes.
Os diálogos entre os personagens na maioria das vezes são bastante divertidos e acreditáveis. Não há diálogos forçados ou que não combinem com os personagens. Porém há alguns momentos que a autora simplesmente esquece de personagens secundarias e o casal toma conta da cena. O que é meio engraçado, já que quando os esquecidos voltam ao dialogo você fica com aquela sensação “Ele(a) não tinha ido embora?”
O livro em si é de boa qualidade, mas a editora errou na escolha do personagem da capa (Não, Julian não é moreno e não tem cabelo curto) e também cometeu alguns erros na tradução e na ortografia. Mas fora isso, possui um bom tamanho de letra e com um bom espaço entrelinhas que torna muito agradável para ler durante horas (Detalhe importante, viu Editoras!).


MINHA IMPRESSÃO: Ok, você já deve saber qual a minha impressão. Embora uma resenha sirva mais para analisar a obra do que dar opiniões, espero muito que todas elas tenham sido bem justificadas.
O livro não é ruim (se algum momento dessa resenha você pensou nisso, acredite não é!) Porém não é o tipo de livro que eu amei. É bem ameno e a ideia da trama acabou sendo pouco explorada pela autora. Às vezes, só ter uma ideia original não é o suficiente para convencer os leitores. Mas é um livro gostoso de ler e com bastante detalhes sobre a história antiga (único período que eu amei estudar).
Esse livro é o primeiro (e deve ser encarado com introdução) da Saga Dark Hunter. Até agora, aqui, no Brasil, só foram lançados dois volumes dessa série que conta com 25 livros. Não sei se a editora tem pretensões de lançar os outros – não me deram uma resposta definitiva quando a contatei - e como ainda não li outro livro da autora, pretendo me aventurar mais um pouco nesse universo, mesmo que seja em PDF.
Por fim, espero que lhe sirva como timão essa resenha. Anseio também que não se baseie apenas na leiga opinião dessa moça, já que quando li outras resenhas, percebi que não concordo com a grande maioria.
Agora, se procura um livro com romance erótico, mitologia e história antiga repita 3 vezes a meia-noite de lua cheia: Julian da Macedônia, Julian da Macedônia, Julian da Macedônia!

Carinhosamente

Equipe EL&E

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