19/06/2017

[Resenh] O Despertar - Os Lobos de Ester, da Janice Ghisleri

Boa noite, people maravilindas!!!

Segunda-feira, dia de resenha e dia de lobos também!!!


Quem acompanha o blog, sabe que uma das nossas séries queridinhas é Os Lobos de Ester (com resenha de A Herdeira AQUI) e chegou a hora de resenha o segundo volume da série - que já conta com 3 livros lançados, um em pré-venda e um conto (que vai ter resenha também).

Mas bora pra resenha e descobrir um pouco mais sobre Eric, o beta da matilha!

TÍTULO: O Despertar
SÉRIE: Os Lobos de Ester – Volume 2
AUTOR(A): Janice Ghisleri
EDITORA: Editora Planeta Literário
PÁGINAS: 388
ANO: 2016
SAIBA MAIS: SKOOB

SINOPSE: Erick, o beta da alcateia dos lobos, era o mediador e braço direito do alfa. Belíssimo e bem-humorado, sempre manteve todos unidos e pacíficos, mesmo quando ele próprio quase perdeu sua prudência, enquanto esteve preso nos laboratórios.
Ele acreditava que, se pedisse aos antigos deuses, seria libertado e presenteado com a sua companheira de alma, como profetizava a lenda.
Então, ele foi libertado e, um dia, ela apareceu.
Enquanto isso, Kira era uma jovem doce e solitária, que vivia reclusa em seu mundo, tentando sobreviver com sua arte e sua cegueira.
Ela possuía um segredo que poderia fazer com que Erick, o queridinho da alcateia, já não fosse tão bem-vindo entre os seus. E pior, que além de banidos, eles poderiam ser caçados e mortos pelos lobos.
Nenhum dos dois era o que imaginavam, e quando os segredos são descobertos, trazem à tona a verdade sobre seus ancestrais.
Para proteger sua companheira, Erick mostraria que não seria nada pacífico. 
RESENHA: Woow! Eu realmente não sabia que encontraria TUDO isso nesse livro (que eu não vou dizer nada, pois seria spoiler hahaha). Mas cá estamos, com esta belezura “em mão”, lida e nossa… foi uma bela surpresa.
Até o primeiro volume, acreditei que a Janice manteria a mitologia dos lobos que criou, sem acrescentar nada mais – além da magia que eles possuem – mas, em O Despertar, ela nos presenteia com um confronto milenar, literalmente.
E muito além do que se podia imaginar!

A história inteira gira em torno de Erick, o beta da alcateia de Noah, e Kira, sua companheira de alma, alguém por quem ele pediu anos a fio. 
Claro, temos vislumbres de acontecimentos paralelos e que, alguns deles, serão desenrolados nos livros seguintes. E esse é um dos pontos que eu gosto muito na escrita da Janice, ela não deixa o leitor no escuro sobre as outras personagens.

É mais do que o consciente coletivo de que “ah eles estão ali, não aparecem, mas sabemos que estão ali”. Pois são momentos que se mesclam com a trama principal e também é algo mais particular, daquela personagem – como na vida real, baby!

Em comparação com o primeiro livro da série, A Herdeira, nesse temos um toque mais… suave para as cenas picantes, elas não acontecem de maneira totalmente explícita como no anterior. Funcionou para a história e para as personagens – mas eu senti falta!
A trama criada envolvendo as personagens Kira e Erick foi muito bem intrincada, tanto o lado dela quanto o lado dele, pois há segredos por parte de ambos e que os envolve muito mais do que a “lenda” sobre a companheira de alma.

E é quando a Janice prega uma baita peça no leitor e que foi fenomenal! A todo momento ela usa determinada expressão (se falar vai ser spoiler também hahaha), que no inconsciente popular/coletivo, é apenas uma metáfora e se entende exatamente como tal durante a leitura.
Até o ponto em que ela “toca a bomba” no colo do leitor, apenas para quebrar esse pensamento coletivo, de maneira contrária!
Sensacional!!!

A linguem se mantém como no primeiro livro, fica numa constante prazerosa de ler e que você se acostuma como sendo daquele universo.
Particularmente, vi uma grande mudança (no melhor sentindo possível da palavra) de um livro para o outro, pois as personagens foram ganhando cada vez mais personalidade, foram fortificando o que nos foi apresentado antes e se mantendo, ao ponto do leitor saber quem está falando apenas pela maneira como se expressa.

O único ponto negativo foi o desenrolar da “bomba”. Aconteceu rápido demais, estava nos últimos capítulos do livro e foi uma aceitação, por parte das personagens, “tranquila” demais. Claro, as personagens que estavam envolvidas eram de extrema… nobreza, então havia uma certa pressão que a presença delas impunha diante da alcateia.

Entre as tramas paralelas, uma delas se mescla com a trama principal e foi algo muito bem trabalhado pela Janice, englobando duas alcateias e saindo do ponto onde apenas Kira era a envolvida.

Gostei muito do epílogo, quase como cena final de filme e que deixa aquele toque de suspense no ar – mesmo que fica muito clara a intenção dos acontecimentos.
Outra coisa legal de mencionar, é o quanto podemos “respirar” com a história. Aqui, os acontecimentos não são em apenas um único dia, como em A Herdeira e a Janice soube medir isso nos dois livros. Ela trabalhou os acontecimentos nos ritmos certos para cada um.

Quanto a edição, mantém o padrão do primeiro livro, tanto em capa quanto em diagramação, perfeitas – e esse moço aí da capa, que parece o Alex Meraz?! Ui!
E sempre com uma arte no começo de cada capítulo! <3



MINHA IMPRESSÃO: Como eu disse, esse livro me surpreendeu bastante! 
Nunca imaginei que as coisas aconteceriam com tal inclusão de elementos além dos lobos e sua magia. 

Foi uma ótima surpresa! Com direito a origens, sem que a história principal se perdesse, ficasse fora de foco ou destoasse do universo já apresentado no livro anterior.

Eu estava louca para ler sobre o Erick. Pirei enquanto estava lendo A Herdeira e descobri que o livro seguinte seria sobre ele (agora falta o Liam e o Harley <3) – nesse momento, com O Despertar, não me sinto mais tão perseguida pela minha sina hahahaha.

Se há algo que eu curto muito, é a mescla de mitologias e universo com várias vertentes e seres sobrenaturais. A Janice soube trabalhar isso muito bem, nos dando uma leitura muito agradável e prazerosa, não há momentos em que esses dois “mundos” entram em conflito com a história. Pelo contrário, apenas a incrementa, a deixando ainda mais rica.

Claro, não vou nem mencionar meu imenso amor e prazer por não haver triângulos amorosos – sempre fico com medo quando estou lendo um romance fantástico… não que eu leia outros romances sem o elemento fantasia no meio hahahaha.
Me senti inteiramente fisgada pela trama, cada vez mais enigmática e intrincada, não tem como fugir, quando perceber, já está na página 200 (e daí é um salto para devorar o restante)!

Fora o momento mencionado acima, nada mais pode ser colocado como ponto negativo. Senti falta dos momentos hot, como havia no primeiro, mas isso não atrapalhou em nada a leitura e acredito que da maneira como tais momentos foram mostrados se encaixou com a personalidade das personagens (a fim de que uma cena hot seria quase como um fan-service*, hahahaha), queremos, mas não é algo que realmente vá mudar o curso da história tendo ou não tendo. Sem contar que haviam bastante elementos a serem trabalhados também, como as cenas paralelas.
Estas, sim, algumas de muita importância para as próximas histórias.

Achei sensacional a inclusão e junção da cultura celta, que acontece bem mais neste livro, com momento dignos de filme, realmente! Sou apaixonada pela mitologia celta e qualquer coisa que envolva eles ou seus festivais, então a Janice acerto o ponto e ganhou mais uma estrelinha dourada comigo!

Essa série já está na primeira prateleira da minha estante/armário (e da Ana também!), que é onde ficam as queridinhas, no mesmo “nível” onde estão os livros do Tolkien! <3
Agora, eu e a Ana vamos ler juntas o terceiro volume da série e se duvidar, o quarto também!

*Fan-service: Algo feito única e exclusivamente para agradar o fã.

Esse é o Alex Meraz! Só pra ilustrar minha comparação com a capa 💖

E você, já conhecia nosso beta queridinho? Super recomendamos a série!!!
Se você já leu ou ainda quer ler (corre menina, não perde tempo!), deixe aqui nos comentários sua opinião!

Até mais!

Carinhosamente,
Equipe EL&E

2 comentários:

  1. Oi, amei a resenha, obrigada.
    rsrsrs achei interessante o avatar que vc comparou o Erick.
    Meu avatar é Enry Cavill, beijos

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    1. Oii, que bom que gostou da resenha! <3
      Eu coloquei o avatar mais por causa do moço na capa, acho o Alex Meraz parecido com o moço escolhido pra capa! <3
      Mas o Henry Cavil ficaria muito bem no papel de Erick!!! <3

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