05/12/2016

Resenha: Kitty - Elle S.


Hello people, sejam bem-vindos!!!

Finalmente voltamos a ativa!!! Durante o mês de novembro tivemos alguns contratempos, que nos impediram de continuar as postagens.
Por isso, pedimos desculpas pela nossa ausência! Esperamos que possam nos desculpa e que continuem com a gente!

E pra recomeçar e com o pé direito (pois não tirei pra escrever o post hahahahaha), voltamos com a resenha de um livro nacional que se tornou um queridinho pra mim!!!

Bora pra resenha, então!



TÍTULO: Kitty
TÍTULO ORIGINAL: ---
SÉRIE: ---
AUTOR(A): Elle S.
EDITORA: Arwen
PÁGINAS: 283
SAIBA MAIS: SKOOB 

SINOPSE: Kitty é uma gata sarcástica e cheia de mistérios que aprendeu a viver nas ruas há mais de quatrocentos anos. Independente e esperta, ela foge de qualquer contato humano, já que deixar-se ser adotada é o seu pior pesadelo. O grande medo dessa felina é que alguém desperte dentro dela o seu maior segredo.
Vivendo nos becos da cidade de São Paulo, Kitty conquista o coração de Eduardo e, contra sua vontade, vira um animal de estimação. Tudo o que essa gata não queria que acontecesse.
Entre as diversas tentativas de fuga, ela se vê cercada de afeto e carinho pelo seu novo dono e começa a ser cativada. Então, é Eduardo, seu dono ruivo e charmoso, que desperta o que Kitty tem de pior. Quando ele deseja que sua amada amiga de estimação seja mais do que ela realmente é, a gata precisa correr contra seu próprio instinto.

Ser quem ela foi condenada a ser, ou viver como quem ela verdadeiramente é? Dividida entre duas espécies, Kitty precisa decidir o destino de sua vida para viver um grande romance. 


RESENHA: É uma ótima sensação quando você cria expectativas sobre um livro e elas ultrapassam! E foi assim que me senti com Kitty.
Logo que li a sinopse pensei “Hm… essa história promete!” e foi mais do que isso. Admito que tenho um fraco por histórias ao estilo de Kitty e não pensei duas vezes em aproveitar aquela promo que a Arwen fez depois da Bienal.
A escrita é muito fluída, trazendo uma leitura rápida e prazerosa, há um certo… toque de poesia na maneira como o livro foi escrito. Não digo nada relacionado a escrita rebuscada ou cheia de floreios, não, é até uma escrita bem coloquial, porém com esse toque a mais que faz dela algo quase poético.
Alías, o único toque de floreios é por parte de uma das personagens, pois a própria Kitty fica bem longe disso. Hahahahaha
Em questão da história, foi exatamente o que eu estava esperando. Foi uma “não surpresa” muito boa e agradável, pois queria realmente ler uma história assim e Kitty me proporcionou isso com perfeição.
Não é uma história clichê, apesar de apresentar certos pontos aqui e ali que já estamos acostumados, no entanto, é algo necessário para que a trama tenha a magnitude que teve e esses pontos foram muito bem trabalhados – o que conta como mais um ponto positivo.
O livro é narrado em terceira pessoa, exceto pelos dois últimos capítulos, e é todo pelo ponto de vista da Kitty – que por sinal, nos rende boas risadas com sua personalidade. E ela passa por maus bocados durante a trama.
A trama gira em torno da maldição da Kitty, aquela que a fez viver nas ruas entre aqui e ali a mais de quatrocentos anos. Entre idas e vindas, algumas pessoas realmente a deixaram traumatizada, em especial Daniel e sua repulsa, e é por meio dessas lembranças que ela tenta se proteger e impedir que “reviva” tais memórias. Porém, quando Eduardo entra na sua vida, de uma maneira um tanto inusitada, ela se vê contradizendo suas próprias crenças e regras, fazendo com que duvide de si mesma também.
E aos poucos, vai admitindo que não consegue se controlar enquanto está na presença de Eduardo. E ele, cada vez mais apegado a sua gata e também fascinado pela garota misteriosa que apareceu no meio da sua sala, como num passe de mágica e sumiu da mesma maneira.
Em contra partida, temos Alice – a megera – que tem prazer em fazer Eduardo sofrer, motivo que o levou a encontrar Kitty também. Seu passatempo favorito é apontar o quando Eduardo é dependente dela e a “ama”, ao ponto de sempre aceitá-la de volta num estalar de dedos. É um claro exemplo de um relacionamento abusivo, onde uma das partes de torna um parasita.
Mesmo com todos os avisos de seu melhor amigo, Arthur, Eduardo persiste nessas idas e vindas, até o ponto em que realmente enxerga por si só o quando Alice é destrutiva. E em meio a tudo isso, temos Kitty, na sua já confusão sentimental e desejos de ter Eduardo por perto, novamente contradizendo tudo o que havia acreditado ser a pior das escolhas.
É uma trama cheia de idas e vindas, com decisões impostas e acatadas da pior maneira possível, mas que acabam apenas numa única resolução para tudo. E um dos grandes “pivô” dessas decisões, por parte da Kitty, é Marvin, outro gato que surge na trama depois de uma ideia equivocada por parte do Arthur.
Das personagens, além de Kitty e Eduardo, temos Arthur – que de longe se tornou meu personagem favorito – ele e Eduardo são praticamente irmão e cuidam um do outro. Arthur o alertou desde o começo sobre os interesses da Alice, porém não adiantou muito. É ele quem “ilumina” Eduardo de que Kitty é uma gata e não um gato – sim, desde o momento em que a encontrou no beco, ele pensava que Kitty era um gato, até lhe deu nomes masculinos e isso trouxe bastante humor enquanto ela narrava.
Como dito antes, Alice é a megera. E temos também Marvin Padilha, um gato português que influência Kitty com suas insistências, fazendo com que ela tome decisões erradas e em momentos errados.
E na trama como um todo, há somente elogios a serem expostos e em todos os ângulos, até mesmo quando estamos falando de Alice e Marvin – foram bem construídas essas personagens e cumpriram seu intento na história.
Da edição… QUE CAPA LINDA!!! A diagramação está nota 10 também, com uma boa fonte e espaçamento, tornando a leitura muito agradável.




MINHA IMPRESSÃO: Nee, nem preciso dizer o quanto amei esse livro! Hahahaha
Realmente estava muito ansiosa para ler algo assim, algo fora dos “padrões” que estamos acostumados com os livros, longe daquelas “fórmulas” e afins. Como eu disse, não é uma trama com clichês estampados da primeira à última página, Kitty passa muito distante de algo desse tipo e os pontos necessários foram muito bem elaborados e trabalhos.
Apesar de toda a má influência do Marvin, gostei do final dele. 
Marvin é o tipo de personagem que me dá agonia, pois elas acham que os argumentos delas são os únicos válidos para que a protagonista precisa pra deixar tudo de lado. É o tipo de personagem que se impõe, não realmente pensando nos sentimentos envolvidos pela outra parte. Mas ele tomou jeito ao longo da história e o final para ele foi muito bem digino.
O meu único ponto de “reclamação”, é que o Arthur deveria ter encontrado alguém também. E claro, como minha sina (eu, Bia), tenho ele como personagem favorito! Hahahaha
Para quem curte mangás/animes shoujo*, Kitty é o livro perfeito e mais indicado. E tenho certeza que foi essa minha veia, lá da minha infância – saudades, extinta TV Manchete – para a adolescência – que me fez amar esse livro, pois tem essa pegada que é muito mais comum em mangás/animes do que em livros.
Com toda certeza, está entre os favoritos do ano!
Além de ter uns toques de Contos de Fadas!

*Shoujo é o estilo de mangá/anime para garotas – algo como os livros YA/Jovem Adulto (na sua maioria).


E aí, já conheciam Kitty? Já? Conta pra gente o que achou! Ainda não? Corre lá na loja da Editora Arwen e compra logo!!!
Comentem, comentem e comentem!!!


Carinhosamente,
Equipe EL&E

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